segunda-feira, 13 de agosto de 2007

The Undertaker and his Pals – 1966


Em 1963 Herschell Gordon Lewis abriu-nos as portas ao maravilhoso mundo gore. Mas, como todos sabemos, quem abre uma porta geralmente traz consigo uma aragem, caca nos sapatos, companhias indesejáveis, etc. Quero com isto dizer que os pioneiros distraidamente trazem sempre algo com eles quando descobrem/inventam alguma coisa. Ora bem, depois do festim de sangue de Lewis vieram outros moços brincar às casinhas. E serão sempre bem vindos, no que a mim diz respeito. T.L.P. Swicegood pôs mãos à obra (e no picador de carne também) e serviu-nos de bandeja este seu The undertaker and his pals. E isto faz rir.


Três motociclistas, um deles é o undertaker, andam a chacinar moças pela cidade para assim sustentarem os seus negócios, o funerário e o alimentar (sim, os outros dois têm um restaurante, e lá servem as mais preciosas iguarias.) É isto basicamente e o suficiente, que o resto é palha. Minto. Falta a piéce de resistance que é o final, em que musicalmente todos ressuscitam para nos agradecer. Simpáticos.


Parece que aqui conseguem entrar todos os belos adjectivos que podem vir acoplados a um filme, foleiro, kitsch, baratuxo, etc. Esperem grandes questões ideológicas, diálogos metafísicos, épicos combates, mas esperem sentados e se este for o primeiro de uma sessão dupla com um outro qualquer filme (não importa qual) mais decente. É uma maravilha é o que vos digo. E com moças bem giras. (0.1/10)


Não ficaram contentes?... para outro sítio mais esclarecido?
Ahh, há um trailer no youtube.

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