sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Jailhouse Rock – 1957


Ontem juntei-me ao tributo do canal TCM, dedicado ao Elvis, e vi a sessão das oito enquanto jantava. Confesso que é o primeiro filme com Elvis Presley que vejo (ok, eu sei que é um crime tão grande quanto o desconhecimento quase completo dos filmes de Antonioni, de Ozu, de Rosselini, de Stroheim, de Griffith, de Mizoguchi, de Preminger, etc, mas com o tempo espero colmatar as falhas, nem que seja com betão.) É um bom filme, mais pelo prazer iconográfico da coisa que propriamente pelos qualidades cinematográficas. Não, não me entendam mal, e reforço, o filme é bom, nem que seja pelo scope a preto&branco (que não é especialmente bem aproveitado, exceptuando numa cena ou noutra.) É certo que já ia avisado ao que ia, pois o Elvis cinematográfico, segundo consta, vale apenas pelas interpretações musicais (o que já é muito.) Contudo há que realçar a prestação de Judy Tyler, a partenaire amoreux do delinquente, que morreu num acidente de viação pouco tempo após a conclusão do filme. Na pequena dissertação sobre a carreira de Elvis, que deu após o filme, o entrevistado (e desculpem-me não saber o nome do senhor) falou de um rumor, Elvis nunca chegou a ver o filme, pois ficou extremamente perturbado com o falecimento de Tyler, falou ele de um possível flirt na rodagem entre os dois. O que é que isto tem a ver com o filme propriamente dito? Pouco. Mas na verdade o filme não tem muito que se lhe diga. Mas mais vale um Elvis na mão…

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