sábado, 6 de outubro de 2007

China, China – 2007

De João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata vem esta curta que antecede o filme que postei anteriormente. É uma bela curta. Dorothy é China em Lisboa. Ou melhor o espírito da Dorothy, do Feiticeiro de Oz (sim, há títulos de filmes que não se traduzem para inglês), encarna em China, emigrante chinesa, em Lisboa. E, como todos os espíritos que se apropriam de corpos alheios, não se sabe encaixar na realidade. Mas esta Dorothy não tem um cãozinho, tem um filho, não tem sapatos mágicos, apesar de após bater três vezes os calcanhares com os que trás, achar o Martim Moniz local encantado.
O filme é encantado: disparam-se armas e ninguém morre, como nos filmes de John Woo, salta-se e dança-se em cima da cama, que sobrevoa o skyline nova-iorquino em fundo, e esta não parte, etc. Mas o final trás a tragédia. China, ao contrário de Dorothy, não retorna a casa no final…

Sem comentários: