quinta-feira, 8 de novembro de 2007

.45 – 2006

Kat (Milla Jovovich) é a mulheraça que Big Al (Angus MacFadyen) gosta de exibir em público, e a boneca de farrapos que gosta de esfrangalhar em privado. Kat gosta do estatuto, não só porque ele tem um humongous dick, e isto é importante porque ela tem um voraz apetite sexual, vai com homens, mulheres e o que mais houver, mas também porque, coisa de mulheres, se sente protegida com ele. Nem a sua grande amiga lésbica, Vic (Sarah Strange), a consegue convencer que com ele não vai longe. Será preciso que surjam mais dois indivíduos, Reilly e Liz, para que a façam ver, e aceitar, que aquela vida ninguém a merece. Reilly (Stephen Dorff) promete-lhe que, com ele, sairão dali para novas paragens mais atraentes, Liz (Aisha Tyler) deseja que ela deixe aquela vida miserável e se torne noutra pessoa, como ela se tornou, pois também teve um passado de abuso doméstico de que se conseguiu libertar. Mas Kat já não está para aí virada. Aceitando a mudança que lhe propõem Kat vai tomar o touro pelos cornos. Arquitecta um plano para entalar Big Al. Esse plano engloba a conivência os três que amam. No final não fica com nenhum, a decisão de se livrar de Big Al foi também a decisão de mudar de vida.
Não há muito para contar para além deste resumo. É um filme com mais ambição que força dramática. Ao contrário do que se tem dito por aí (incluindo o Paulo Portas) não achei a interpretação de Milla Jovovich nada de especial, contudo concordo que ela na cena de violência doméstica vai muito bem, e a cena no geral é muito boa, de gelar o sangue, ou pelo menos torná-lo um pouquito mais espesso.

Dentro dos filmes de vingança feminina o The Brave One vai melhor. Gary Lennon, o realizador do filme, para a próxima que implore ao produtor a Jodie Foster, e assim pelo menos terá um terço do filme feito.

Ahh... os trapinhos que a Milla usa são bem funqui.

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